Nem todo detox é pra apagar o excesso, às vezes é só pra abrir espaço

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Não é todo dia que a gente acorda com pressa de existir.
Tem manhã que o corpo desperta antes da mente. Outras vezes, é o contrário. E o que se sente é um peso estranho, como se algo estivesse travando, mesmo depois de horas de sono.
Mas não é sobre culpa, nem exagero.
E muito menos sobre compensação.
Às vezes, o que falta é só abrir espaço.
Detox não é correção, é clareza
Esquece essa ideia de detox como castigo.
Pra muita gente, inclusive aqui, é quase o oposto: é o momento mais leve do dia. Aquele instante em que tudo pausa, antes de começar.
É onde se cria um intervalo entre o ontem e o agora.
Quando Jui entra no copo, não é só sobre saúde.
É sobre ouvir o que o corpo pede, antes de forçar qualquer resposta.
O que realmente tem feito diferença:
Tem dias em que tudo trava: o pensamento, o humor, o intestino.
E é nesses dias que lembrar de algo simples já muda tudo.
Jui dá aquele empurrão discreto que o corpo entende: desincha, solta, flui.
Não precisa mais começar o dia se cobrando, quando se sente que alguma coisa ali dentro se movimentou.
O intestino responde, a mente acalma, e o corpo inteiro entra no eixo.
Não é sobre um resultado imediato.
É sobre se sentir bem o bastante pra não precisar correr atrás de conserto o tempo todo.
O inchaço não é sobre falha, é sobre o que tá acumulando sem espaço pra sair
O que se busca, no fim, é espaço.
Pra vestir qualquer roupa sem incômodo.
Pra pensar com mais clareza.
Pra habitar o dia com leveza.
E tudo isso começa com uma escolha pequena:
Um copo. Um minuto. Uma pausa.
Jui, pra quem toma, é isso:
Não um milagre, mas um lembrete silencioso de que dá pra começar o dia sem ruído.
Dá pra existir leve. Mesmo nos dias pesados.